Filme
-
Comédia
-
Crime
2025
DIREÇÃO
Ethan Coen -
Ari Wegner -
Thomas Johnston -
Amy Lauritsen -
David Tierney Lerner -
Jaime Salazar
ROTEIRO
Ethan Coen -
Tricia Cooke
ELENCO
Margaret Qualley -
Chris Evans -
Aubrey Plaza -
Kristen Connolly -
Don Swayze -
Bill Camp
PRODUÇÃO
Ethan Coen -
Tim Bevan -
Ellen Chenoweth -
Karen Ruth Getchell -
Karen Ruth Getchell -
Eric Fellner
Em uma comédia de humor ácido com toques de neo-noir, somos apresentados a Honey O'Donahue (interpretada por Margaret Qualley), uma investigadora particular de uma pequena cidade na Califórnia. A trama se desenrola quando Honey é chamada para a cena de um acidente de carro fatal e reconhece a vítima como uma cliente em potencial que a procurara pouco antes. Essa coincidência bizarra a leva a investigar uma série de mortes estranhas que parecem estar ligadas a uma misteriosa igreja local, liderada pelo carismático e sinistro Reverendo Drew Devlin (vivido por Chris Evans). Ao se aprofundar no caso, Honey descobre uma rede de segredos, um culto que serve de fachada para tráfico de drogas e relacionamentos disfuncionais que abalam a pacata Bakersfield. Ela conta com a ajuda da policial MG Falcone (papel de Aubrey Plaza), que também tem seus próprios mistérios. O filme, lançado em agosto de 2025, mergulha em uma aventura detetivesca cheia de reviravoltas, humor peculiar e uma estética visual marcante.
"Honey, Não!" marca o segundo trabalho solo de direção de Ethan Coen, um dos lendários Irmãos Coen, ao lado de sua esposa e co-roteirista, Tricia Cooke. O filme é a segunda parte de uma trilogia planejada de "filmes B lésbicos", seguindo "Drive-Away Dolls" (2024). Essa abordagem reflete um estilo descompromissado e cheio de referências a filmes de gênero, mas com uma pegada moderna e queer. A fotografia, assinada por Ari Wegner, conhecida por "Ataque dos Cães", traz tons desbotados que combinam perfeitamente com a atmosfera neo-noir da produção.
A obra de Coen e Cooke explora temas como gênero, sexualidade e a crítica a instituições religiosas e heteronormativas. A protagonista, uma detetive lésbica autoconfiante, contrasta com as relações tóxicas e problemáticas que ela encontra em sua investigação. Embora a intenção seja abordar esses temas com uma perspectiva progressista, algumas críticas apontam que o filme toca superficialmente em questões complexas, focando mais no entretenimento puro de um filme B.
"Honey, Não!" é perfeito pra quem curte uma comédia de humor ácido com mistério e um toque de neo-noir, ideal pra quem tá afim de ver um trabalho solo do Ethan Coen com uma pegada diferente e um elenco super carismático. Se você gostou de "Drive-Away Dolls", provavelmente vai curtir essa continuação espiritual!
Dicas de filmes ou séries na mesma vibe para quem gostou de Honey Don't!.