EDDINGTON

Em maio de 2020, em meio à pandemia de COVID-19, a pequena cidade de Eddington, no Novo México, se torna o palco de um conflito explosivo. Uma briga entre o xerife local, Joe Cross (interpretado por Joaquin Phoenix), e o prefeito em exercício, Ted Garcia (vivido por Pedro Pascal), escala para uma disputa eleitoral acirrada. O embate, que começa com divergências sobre as medidas de restrição da pandemia, acaba dividindo a comunidade e revelando tensões sociais e políticas profundas, transformando a vida dos vizinhos em um verdadeiro barril de pólvora. O filme mergulha nas complexidades das relações humanas e na paranoia que se instala quando a desconfiança toma conta de um lugar que antes parecia pacato.

Um Western Moderno na Lente de Ari Aster

"Eddington" é o mais novo trabalho do aclamado diretor Ari Aster, conhecido por suas obras densas e perturbadoras como "Hereditário" e "Midsommar". Aqui, Aster se aventura em um neo-western com toques de thriller e comédia de humor ácido, ambientando a trama em um período recente e conturbado da história. O filme explora as divisões políticas e a histeria coletiva que marcaram o ano de 2020 nos Estados Unidos, utilizando o pano de fundo de uma eleição municipal para dissecar temas como teorias da conspiração e a fragilidade das relações sociais.

Elenco de Peso e Expectativas

Com um elenco estelar, "Eddington" reúne nomes de peso de Hollywood. Além de Joaquin Phoenix e Pedro Pascal em papéis centrais, o filme conta com a presença de Emma Stone como Louise Cross, esposa do xerife Joe, e Austin Butler, que interpreta Vernon Jefferson Peak, um líder de culto radical. A química entre esses talentos promete performances intensas e memoráveis, adicionando camadas de complexidade aos personagens já intrincados da narrativa.

Recepção e Curiosidades

Lançado em festivais como Cannes em maio de 2025 e nos cinemas dos EUA em julho de 2025, "Eddington" gerou bastante burburinho. Apesar de ter recebido críticas geralmente favoráveis (69% no Rotten Tomatoes e 65 no Metacritic), o filme também se mostrou divisivo, com muitos apontando para uma "direção tonal" que pode desorientar o público. Curiosamente, o filme não foi um sucesso de bilheteria, arrecadando cerca de 13 milhões de dólares globalmente contra um orçamento de 25 milhões, mas já tem data para chegar ao streaming na HBO Max em 14 de novembro de 2025. É uma pedida e tanto pra quem curte filmes que fazem a gente pensar e debater, e claro, pra quem é fã do trabalho único do Ari Aster!