Mário Brasini

Informações pessoais

Conhecido por

Diretor

Gênero

Masculino

Nascimento

31 de janeiro de 1921

Local de nascimento

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Biografia

Mario Farias Brasini nasceu no Rio de Janeiro, em 31 de janeiro de 1921. Escreveu sua primeira peça teatral, quando ainda era ginasiano e frequentava o Colégio Santo Antonio Maria Zacarias, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Depois disso passou a atuar no elenco de atores italianos do Teatro del Doppo Lavoro e depois no teatro da Fundação da União Nacional de Estudantes – UNE, onde tornou-se redator-chefe da Revista Movimento. Depois, Mário Brasini passou para o Teatro Universitário , onde dirigiu e atuou em várias peças, entre as quais, “Viúva Alegre”. Mário Brasini escreveu inúmeras comédias de costumes, sempre retratando seu povo e seu país. Fundou logo a companhia teatral Artistas do Povo, percorrendo vários estados brasileiros para difundir a nossa cultura. Escreveu e dirigiu as peças: “Um Raio de Sol”; “Uma Vida em Quinze Dias”; “Dona Xepa”; “Cupim”; “Massacre”; “Depois do Casamento”; “Alguém Falou de Amor”; “Três a Meia Luz”; “É do Amor Que Se Trata”; “Irene”; “Divórcio”; “Raio de Sol”; “Noviço”; “Rapto das Cebolinhas”; “A Moral do Adultério”; “A Guerra”; “Nadim Nadinha Contra o Rei do Fuleiró”; “Vento nos Ramos de Sassafrás”; “As Viúvas do Machado”; “O Olho Azul da Falecida”; “Zefa Entre os Homens”; “40 Quilates”; “Aqui e Agora” e “Quarta Feira Sem Falta, Lá Em Casa”. Mário Brasini foi também galã de filmes nacionais. Atuou nos filmes “Asas do Brasil”; “Fantasma Por Acaso” e “É Proibido Sonhar”, onde ganhou o prêmio Índio, como Melhor Ator. Em 1958, co-dirigiu e atuou no filme “Bruma Seca”. Participou ainda em “Antes, o Verão”; “Enigma Para Demônios”; “Jovens Pra Frente” e “Rifa-se uma Mulher”. De 1962 a 1963, Mário Brasini foi Diretor Artístico da Rádio Nacional de Brasília. Em 1964, dirigiu a Rádio Educativa de Brasília e preparou o Curso de Rádio e Televisão da Universidade de Brasília, quando foi também assessor do Ministro da Educação da época, Júlio Sambaqui. Fez parte da “Caravana da Cultura” e esteve em várias cidades, de vários estados brasileiros, encenando peças teatrais. Mas aí aconteceu a Revolução de 1964 e Mario Brasini, um comunista sem partido, foi cassado de suas atividades e proibido até de entrar nas dependências da Rádio Nacional. Em 1942, com 17 anos, Mario Brasini entrou para a Publicidade e foi logo encarregado do marketing do SAPS- Serviço de Alimentação da Previdência Social. Posteriormente deu aulas e escreveu livros sobre publicidade. De 1957 a 1959, ele foi Diretor do departamento de Rádio, Cinema e Televisão da Standard Propaganda. Mário Brasini foi também inventor. Sua criatividade imensa o levou a criar o “ponto eletrônico”, que não conseguiu registrar como seu, pelos motivos políticos acima citados, mas que hoje é utilizado em todas as emissoras brasileiras. Mário Brasini era casado com a atriz Theresa Amayo e faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1997, aos 76 anos de idade, vitimado por uma pneumonia, tendo deixado vários livros inéditos, além de peças teatrais nunca encenadas.

Produções em que Mário Brasini participou

Iracema

Iracema

1949
N/A
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Enigma para Demônios

Enigma para Demônios

1975
5.5
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A Doce Mulher Amada

A Doce Mulher Amada

1969
N/A
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Enquanto Houver Estrelas

Enquanto Houver Estrelas

1969
N/A
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O Primo do Cangaceiro

O Primo do Cangaceiro

1955
N/A
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Jovens Pra Frente

Jovens Pra Frente

1968
N/A
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E Nós, Aonde Vamos?

E Nós, Aonde Vamos?

1970
N/A
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Fantasma por Acaso

Fantasma por Acaso

1946
N/A
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O Homem que Comprou o Mundo

O Homem que Comprou o ...

1968
4.8
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Balança Mas Não Cai

Balança Mas Não Cai

1954
N/A
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Rifa-se Uma Mulher

Rifa-se Uma Mulher

1969
N/A
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Bruma Seca

Bruma Seca

1961
5.7
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Antes, o Verão

Antes, o Verão

1968
6.3
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